quinta-feira, 24 de junho de 2010
domingo, 15 de novembro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Atividade 3.10
EE Arlinda Pessoa Morbeck
Professoras: Clésia Dalira e Michele
Ano: Eja – 3ª Fase
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula;
Discutir sobre a Ditadura e suas conseqüências para a sociedade brasileira;
Entender como a música firmou-se como uma forma de protesto para extravasar a liberdade de expressão amordaçada;
Comparar as criações musicais da época com as músicas de protestos contemporâneas de interesse dos alunos.
Duração das atividades
5 aulas.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Identificar o conhecimento deles sobre essa fase da história e relacionar com as músicas que eles ouvem atualmente.
Estratégias e recursos da aula
A história precisa ser trabalhada como algo dinâmico, vivo, dessa forma a capacidade de relações entre passado e futuro fica evidente para os alunos. Essa seqüência de atividade visa unir a linguagem do vídeo à linguagem musical para levar os alunos a entenderem a essência da ditadura e o que isso significou para a sociedade brasileira.
Seqüência didática:
1. “O Regime Militar (Ditadura) foi instaurado pelo golpe de Estado de 31 de março de 1964. Estende-se até o final do processo de abertura política, em 1985. É marcado por autoritarismo, supressão dos direitos constitucionais, perseguição policial e militar, prisão e tortura dos opositores e pela censura prévia aos meios de comunicação.”
Utilize essa atividade para identificar o conhecimento que os alunos já têm sobre o tema e o que precisa ser lapidado.
2. Disponibilize para os alunos o recurso de vídeo que mostra um panorama da ditadura nas palavras de Boris Fausto, um historiador, que com palavras simples e contundentes nos leva para outra época da história brasileira.
Parte 1
http://www.youtube.com/watch?v=lo6R7bFNYWg
Parte 2
http://www.youtube.com/watch?v=iq3s2Qb5c8&feature=PlayList&p=0B54626DB9FFC31F&playnext=1&playnext_from=PL&index=24
Parte 3
http://www.youtube.com/watch?v=XqlBRyHpnVM&feature=PlayList&p=0B54626DB9FFC31F&playnext=1&playnext_from=PL&index=25
3. Peça para os alunos pesquisarem o que foi o AI- 5 veja no site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_Institucional_n%C2%BA_5
.
4. Responder a questão: Qual foi o papel que muitos estudantes desempenharam na ditadura?
5. Proponha um desafio: o aluno deverá colocar-se como um estudante da época da ditadura e registrar esse momento em uma página de um diário. Para fomentar a criatividade, leia um trecho do livro de Anne Frank. Indique sites para que eles possam ler sobre o assunto e tornar a atividade o mais verossímil possível.
6. Faça sessões de cinema:
Sugestões:
“O ano em que seus pais saíram de férias”; “O que é isso companheiro?”; “Ação entre amigos”, Beto Brant, 1998; “Sem perder a Ternura”, Vladimir Carvalho, 2000; “Bom Burguês”, Oswaldo Caldeira, 1979; “Bye, Bye Brasil, Cacá Diegues, 1979; “Cabra Marcado para Morrer”, Eduardo Coutinho, 1964/84; Eles não Usam Black-Tie, Leon Hirszman, 1981; “Hora e a Vez de Augusto Matraga”, A. Roberto Santos, 1965; “Jungo”, Silvio Tendler, 1984; “Nunca Fomos Tão Felizes”, Murilo Salles, 1983; “Pra Frente, Brasil”, Roberto Farias, 1983; “Terra em Transe”, Glauber Rocha, 1967.
Fonte: http://www.cliohistoria.hpg.ig.com.br/bco_imagens/ditadura/para_ver.htm
A cada sessão converse com os alunos, valide conhecimentos, opiniões, discordâncias, etc. O importante é alimentar o debate de boas idéias. É necessário também ter assistido ao filme proposto anteriormente para fazer boas intervenções para os alunos.
7. Peça para os alunos em roda lerem seus diários fictícios.
8. Traga um rádio e letras de músicas, para os alunos interpretarem o sentido das canções, ou ainda, ir ao laboratório de informática com a turma e assistir aos clips musicais no endereço previamente verificado e definido pelo professor no www.youtube.com .
Sugestões de Canções:
Cálice Chico Buarque de Holanda;
Apesar de você Chico Buarque de Holanda;
Roda viva Chico Buarque de Holanda;
O bêbado e o equilibrista Elis Regina;
Para não dizer que não falei das flores Geraldo Vandré;
Alegria, alegria Caetano Veloso;
É proibido proibir Caetano Veloso.
9. Indique que os alunos tragam músicas de protesto atuais.
10. Debata as letras das músicas trazidas pelos alunos e contextualize a contemporaneidade dos fatos.
Recursos Educacionais:
Vídeo sobre o Regime Militar; Aparelho de Som para ouvir as músicas selecionadas; TV com o DVD aclopado; Laboratório de Informática com computadores conectados para a turma.
Recursos Complementares:
http://www.culturabrasil.pro.br/ditadura.htm http://www.historiadobrasil.net/ditadura/ http://www.memoriaestudantil.org.br/main.asp?Team=%7B6CB6B3C4-B6BF-4D56-8B2E-286CD15F2893%7D http://www.mundosites.net/historiadobrasil/ditaduramilitar.htm
Avaliação
Relacione a primeira produção dos alunos em comparação com o diário fictício que cada um irá criar e identifique os avanços. Identifique a capacidade dos alunos relacionarem as músicas de protesto da época às contemporâneas.
domingo, 25 de outubro de 2009
Atividade 3.6

Ao participar das atividades desenvolvidas pela professora Michele na 3ª Fase da EJA, percebi que as ferramentas, os recursos e ambientes utilizados ajudaram a turma a se familiarizar com o tema “Ditadura Militar”. Foram utilizados vários recursos diferentes, alguns com mais intensidade como os filmes e músicas. No momento da elaboração no diário fictício, do relato feito no Word, os alunos solicitaram mais a presença da professora, tinham maior dificuldade em colocar no papel, em digitar as informações que obtiveram no decorrer das aulas. Pude ajudar a professora neste momento, recordando fatos e imagens assistidas junto a turma, assim o texto foi surgindo e sendo marcado por imagens, sons, discussão e relatos dos colegas. A aula fluiu com muitos momentos que renderam boas discussões e esclarecimentos vindo da professora Michele que dominava melhor o conteúdo, e poderia intervir sempre que necessário. Percebi que a maioria já tinha intimidade com as ferramentas utilizadas, somente poucos alunos pediam ajuda ao assistir os vídeos nos endereços solicitados, ou para esclarecer dúvidas ao digitar no editor de texto Word.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Grupo Caliandra
domingo, 4 de outubro de 2009
Texto - Reflexão

O ÚLTIMO COMPUTADOR
Um dia, todos os computadores do mundo estarão ligados num único e definitivo sistema, e o centro do sistema será na cidade de Duluth, nos Estados Unidos. Toda memória e toda informação da humanidade estarão no Último Computador. As pessoas não precisarão ter relógios individuais, calculadoras portáteis, livros, etc. Tudo o que quiserem fazer – compras, contas, reservas e tudo o que desejarem saber estará ao alcance de um dedo. Todos os lugares freqüentados pelo homem, desde o mictório ao espaço. E um dia, um garoto perguntará ao seu pai:
_ Pai, quanto é dois mais dois?
_ Não pergunte a mim, pergunte a Ele.
O garoto apertará o botão e, num milésimo de segundo, a resposta aparecerá na tela mais próxima. E, então, o garoto perguntará:
_ Ora, ele nunca erra.
_ Mas se desta vez errou?
_ Não errou. Conte nos dedos.
_ Contar nos dedos?
_ Uma coisa que os antigos faziam. Meu avô me contou. Levante dois dedos, depois mais dois... Olhe aí. Um, dois, três, quatro, dois mais dois quatro. O computador está certo.
_ É...
_ E se for mentira do Computador?
_ Meu filho, uma mentira que não pode ser desmentida é a verdade.
Quer dizer, estaremos irremediavelmente dominados pela técnica, mas sempre sobrará a filosofia.
(LUÍS FERNADO VERÍSSIMO)
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Atividade 2.8 - Unidade 02: Tecnologia na Prática
Relatos das atividades realizadas na aula – Produção textual: Criador de textos malucos
Os alunos conheceram o Construtor de Páginas apresentado através do projetor multimídia, cada aluno estava diante de um computador já conectado ao Portal Aprende Brasil. Todos os alunos possuem cadastro neste ambiente virtual de aprendizagem. Realizaram a 1ª Etapa proposta com estímulo e compreenderam bem o objetivo da página.
As professoras esclareceram bem todos os passos da atividade para que fizessem sua página pessoal e percebessem que esta seria divulgada para todos os colegas da sala.
Após a realização desta primeira etapa, pedimos para que publicassem em sua página alguns links do próprio Portal Aprende Brasil para divulgar aos seus colegas. Além disso, no decorrer da construção da página os alunos acrescentaram informações pessoais e disponibilizaram fotos e imagens da escola.
Na 2ª Etapa foi apresentada a página do Criador de textos malucos, neste momento o foco estava na produção textual, para a atividade os alunos escolheram adjetivos, substantivos, números e verbos para criar histórias malucas e engraçadas que seriam publicadas, mais tarde, em suas páginas pessoais. Foi uma etapa bastante produtiva, tiraram dúvidas com as professoras em relação atividade, estavam curiosos para ver o resultado final da produção do “texto maluco”.
Na 3ª Etapa, publicaram os textos nas páginas pessoais e trocaram endereços para visitar as páginas dos colegas e ler os textos publicados. Momento de curiosidade, em que a turma ficou totalmente envolvida no processo.
O Portal Aprende Brasil e os materiais utilizados no Laboratório funcionaram a contento, as atividades foram realizadas de forma organizada e os objetivos foram alcançados pela maior parte da turma: reescrever um texto utilizando os recursos pré-estabelecidos na atividade proposta pelo “Criador de textos malucos”: saber reconhecer, organizar e utilizar nas produções os recursos lingüísticos presentes no texto; criar uma página pessoal para publicar os textos produzidos utilizando o construtor de páginas do Portal Aprende Brasil.
Foi possível perceber que este recurso – construtor de páginas – pode ser desenvolvido para outras atividades e disciplinas, é possível desenvolver diversos temas e atividades neste ambiente virtual de aprendizagem.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Era uma vez...

É preciso conhecer o melhor do computador porque só ter equipamentos na escola não basta, a tecnologia deve ser utilizada para apresentar e aprofundar conteúdos curriculares tendo como tarefa principal estabelecer objetivos pedagógicos para que as atividades tenham foco e fazer do laboratório uma extensão da sala de aula.
Para refletir um pouco sobre a questão da Educação e Tecnologia li um texto na Revista Nova Escola de Outubro de 2008 que gostaria de partilhar com todos:
Era uma vez – Especial Dia do Professor
Brasília, 15 de outubro de 2268.
Excelentíssimo Senhor Presidente da República do Brasil,
Erradicamos a pobreza e muitas doenças. A distribuição de renda prima pela equidade, o que permitiu o decréscimo da violência. Revertemos o efeito estufa e o aquecimento global não mais ameaça a existência dos seres vivos. Nossas indústrias são ecotecnológicas. A expectativa de vida é alta e a taxa de mortalidade quase inexistente.
Condições de trabalho satisfatórias e a medicina preventiva têm feito as pessoas adiarem a aposentadoria, desafogando o sistema de previdência. Um judiciário eficiente acabou com a corrupção.
Contudo, a Educação de nossas crianças e jovens preocupa. Desde a implantação do sistema educacional robótico, mediado por computadores, percebemos que os estudantes estão perdendo a capacidade de compreensão do todo, tornando-se incapazes de pensar por si mesmos.
Todo Sistema é previsível: para um problema de Química, apertar o botão Q36; para um fato histórico, aperta-se o H43; para Redação, o código 53, que, seguido do gênero, traz um texto pronto. Matemática já não é mais um problema, como foi para os nossos antepassados: o programa Hackermats num só clique resolve qualquer desafio. Viajar? Bastam simuladores.
Acredito que, se acontecer dos nossos supergeradores entrarem em pane, nossa sociedade será destruída, pois quem conseguiria sobreviver sem os botões da vida ultramoderna?
Soube de uma antiga classe chamada professores, especialistas em fazer pessoas pensarem de forma autônoma, um grupo dos ofícios já extintos, desenvolvidos pelos grandes mestres, que envolvia processos complexos, de dimensões técnicas, éticas e estéticas, entre outras. Tiveram grandes conflitos: às vezes eram considerados sacerdotes e salvadores e em outras, grandes vilões. Trabalhavam em condições precárias e exigia-se deles o uso dos recursos mais modernos. Eram exaltados e ao mesmo tempo enxovalhados. Quando lhes tiraram a autonomia intelectual, não resistiram e pereceram.
Peço, Vossa Excelência, que resgatemos esses profissionais para não morrermos num mar perigoso disfarçado de calmaria. Compreendemos agora, as duras penas, que uma sociedade se faz com uma juventude crítica e quem pode construí-la é um profissional insubstituível chamado professor.
Atenciosamente,
Sócrates de Paulo Freire
Ministro da Educação